Isto é sobre anticoncepcionais no meio juvenil:
Jovens têm pouco conhecimento sobre pílula do dia seguinte, aponta estudo
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Uma pesquisa publicada na revista "Cadernos de Saúde Pública" [ http://www4.ensp.fiocruz.br/csp/ ], da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), apontou que apenas 19% dos jovens entrevistados para o estudo sabiam para quais situações a anticoncepção de emergência é indicada.
Além disso, 35% deles consideravam o método abortivo e 81% achavam que ele traz riscos à saúde.
Os resultados também indicam que menos da metade dos estudantes (40,7%) sabia que a anticoncepção de emergência deveria ser usada até 72 horas da relação sexual desprotegida e cerca de 48% dos entrevistados achavam que a mulher tinha de 24 a 48 horas para usá-la.
A possível razão para isso, segundo os pesquisadores, é o nome popular pelo qual o método é conhecido --pílula do dia seguinte. Isso pode levar a adolescente a achar que a proteção só vale até 24 horas depois da relação.
O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo, da Universidade Federal de Santa Catarina, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Eles consultaram 588 estudantes de medicina, enfermagem, nutrição e educação física nas próprias instituições.
Segundo os pesquisadores, alguns profissionais de saúde são contra o método porque ele pode promover comportamento sexual irresponsável. No entanto, o trabalho aponta que a média de vezes que as meninas utilizaram a concepção de emergência ficou próxima de duas.
Apesar de estar incluída nas normas de planejamento familiar do Ministério da Saúde desde 1996, a anticoncepção de emergência é pouco utilizada no país. O pouco aproveitamento do método se deve à falta de informações sobre ele e a ideias erradas sobre seu uso.
De: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/850153-jovens-tem-pouco-conhecimento-sobre-pilula-do-dia-seguinte-aponta-estudo.shtml
Os resultados também indicaram que menos da metade dos estudantes (40,7%) sabiam que a anticoncepção de emergência deveria ser usada até 72 horas do intercurso sexual desprotegido e cerca de 48% dos entrevistados achavam que a mulher tinha de 24 a 48 horas para usá-la
"Dentre as várias formas de concepção existentes, a antioncepção de emergência é o método que previne gravidez após a relação sexual, podendo ser uma estratégia interessante para diminuir a incidência de gravidez indesejada e as taxas de aborto ilegais entre adolescentes", comentam os pesquisadores. "Embora a contracepção de emergência seja um assunto polêmico, trata-se de um método seguro, tanto do ponto de vista dos riscos à saúde como em relação aos aspectos comportamentais". Segundo os estudiosos, alguns profissionais de saúde seriam contra o método porque ele poderia promover comportamento sexual irresponsável. No entanto, diversos estudos já teriam assinalado o contrário.
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O depoimento da maioria dos jovens pesquisados apontou para a construção de uma atitude favorável quanto ao uso do preservativo, porém também houve relatos de relacionamento sexual desprotegido
"As formulações habitualmente usadas para contracepção de emergência são efetivas quando tomadas decorridas 72 a 120 horas pós-coito. No entanto, têm maior efetividade quando a primeira dose (ou a dose única) é administrada nas primeiras 12 horas", explicam as autoras. Com o objetivo de descrever o comportamento sexual dos adolescentes, seu conhecimento sobre a contracepção de emergência e a forma de sua utilização, elas entrevistaram alunos de 76 escolas estaduais em 44 municípios pernambucanos.
De: http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=2509&sid=9
FONTE:
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: MVM<==>News <mvmeireles@uol.com.br>
Data: 24 de dezembro de 2010 12:36
Assunto: Jovens têm pouco conhecimento sobre pílula do dia seguinte, aponta estudo - 24/12/2010
Para: "@ Press+Blogs_IG" <mvalmei@ig.com.br>
Jovens têm pouco conhecimento sobre pílula do dia seguinte, aponta estudo - Conhecimento sobre anticoncepção de emergência entre jovens ainda é pequeno - Adolescentes usam a pílula do dia seguinte de forma incorreta -
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24/12/2010 - Folha.com -
Jovens têm pouco conhecimento sobre pílula do dia seguinte, aponta estudo
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Uma pesquisa publicada na revista "Cadernos de Saúde Pública" [ http://www4.ensp.fiocruz.br/csp/ ], da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), apontou que apenas 19% dos jovens entrevistados para o estudo sabiam para quais situações a anticoncepção de emergência é indicada.
Além disso, 35% deles consideravam o método abortivo e 81% achavam que ele traz riscos à saúde.
Os resultados também indicam que menos da metade dos estudantes (40,7%) sabia que a anticoncepção de emergência deveria ser usada até 72 horas da relação sexual desprotegida e cerca de 48% dos entrevistados achavam que a mulher tinha de 24 a 48 horas para usá-la.
A possível razão para isso, segundo os pesquisadores, é o nome popular pelo qual o método é conhecido --pílula do dia seguinte. Isso pode levar a adolescente a achar que a proteção só vale até 24 horas depois da relação.
O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo, da Universidade Federal de Santa Catarina, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Eles consultaram 588 estudantes de medicina, enfermagem, nutrição e educação física nas próprias instituições.
Segundo os pesquisadores, alguns profissionais de saúde são contra o método porque ele pode promover comportamento sexual irresponsável. No entanto, o trabalho aponta que a média de vezes que as meninas utilizaram a concepção de emergência ficou próxima de duas.
Apesar de estar incluída nas normas de planejamento familiar do Ministério da Saúde desde 1996, a anticoncepção de emergência é pouco utilizada no país. O pouco aproveitamento do método se deve à falta de informações sobre ele e a ideias erradas sobre seu uso.
De: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/850153-jovens-tem-pouco-conhecimento-sobre-pilula-do-dia-seguinte-aponta-estudo.shtml
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Conhecimento sobre anticoncepção de emergência entre jovens ainda é pequeno
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Renata Moehlecke
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Apesar de estar incluída nas normas de planejamento familiar do Ministério da Saúde desde 1996, a anticoncepção de emergência é pouco utilizada no país. O pouco aproveitamento do método se deve a falta de informações sobre ele e a concepções errôneas sobre seu uso. Para ajudar a entender o conhecimento, a experiência e a opinião de jovens sobre o assunto, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo, da Universidade Federal de Santa Catarina, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte consultaram 588 estudantes de medicina, enfermagem, nutrição e educação física nas próprias instituições. A pesquisa, publicada na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, apontou que 96% dos consultados já tinham ouvido falar sobre anticoncepção de emergência, apenas 19% sabiam para quais situações ele é indicado, 35% deles consideravam o método abortivo e 81% achavam que traz riscos à saúde.
Os resultados também indicaram que menos da metade dos estudantes (40,7%) sabiam que a anticoncepção de emergência deveria ser usada até 72 horas do intercurso sexual desprotegido e cerca de 48% dos entrevistados achavam que a mulher tinha de 24 a 48 horas para usá-la
"Dentre as várias formas de concepção existentes, a antioncepção de emergência é o método que previne gravidez após a relação sexual, podendo ser uma estratégia interessante para diminuir a incidência de gravidez indesejada e as taxas de aborto ilegais entre adolescentes", comentam os pesquisadores. "Embora a contracepção de emergência seja um assunto polêmico, trata-se de um método seguro, tanto do ponto de vista dos riscos à saúde como em relação aos aspectos comportamentais". Segundo os estudiosos, alguns profissionais de saúde seriam contra o método porque ele poderia promover comportamento sexual irresponsável. No entanto, diversos estudos já teriam assinalado o contrário.
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"É um método efetivo, com indicações reservadas a situações especiais ou de exceção, cujo objetivo é prevenir a gravidez inoportuna ou indesejada após a relação sexual que, por alguma razão, foi desprotegida, oferecendo a adolescente uma segunda chance de evitar uma gestação não desejada", elucidaram os estudiosos. "Observou-se neste trabalho que a média de vezes que as meninas utilizaram a concepção de emergência ficou próxima de duas (78% usaram até duas vezes), não parecendo, portanto, que as adolescentes utilizam o método como substituto de outros".
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Os resultados também indicaram que menos da metade dos estudantes (40,7%) sabiam que a anticoncepção de emergência deveria ser usada até 72 horas do intercurso sexual desprotegido e cerca de 48% dos entrevistados achavam que a mulher tinha de 24 a 48 horas para usá-la. "Possivelmente pela designação popular que chama a contracepção de emergência de 'pílula do dia seguinte', nome infeliz, que pode persuadir a adolescente a achar que só até o dia seguinte do ato sexual desprotegido a medicação fará algum efeito", explicam os pesquisadores. Além disso, das 182 meninas que afirmaram conhecer o método, 41,8% referiram já ter feito uso dele; dentre os 143 meninos que também responderam ter conhecimento sobre o assunto, 22,4% relataram que a parceira tinha usado. "Os amigos ou o farmacêutico, em todas as regiões, foram as principais fontes de indicação de anticoncepção de emergência para a adolescente. Apenas 5,3% das meninas adquiriram o medicamento por meio de prescrição médica", destacam os estudiosos.
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Dentre os principais motivos do não uso, do não aconselhamento e de não saber se usariam ou aconselhariam, os jovens relataram a falta de informação sobre o método, os possíveis efeitos colaterais, as complicações para a mulher e para o feto no caso de gravidez e a percepção sobre a pílula ser abortiva. "Em todas as regiões, os riscos mais citados foram a malformação fetal em caso de uso de anticoncepção de emergência na vigência de gravidez e sangramento genital em grande quantidade", dizem os pesquisadores. "Embora a grande maioria dos estudantes soubesse, pelo menos, uma situação na qual o método pode ser usado, apenas um quinto dos estudantes sabia precisamente todas as situações nas quais a concepção de emergência estava indicada. Menos da metade dos estudantes conhecia a real efetividade da anticoncepção de emergência quando comparada aos anticoncepcionais orais hormonais".
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Quanto aos adolescentes que nunca utilizaram o método, 47,1% das meninas declararam que usariam e 35,9% relataram que não sabem se utilizariam. Entre os homens, 48,7% aconselhariam sua parceira a usar anticoncepção de emergência se fosse necessário, 34,4% não aconselhariam o uso e 16,9% não sabem se aconselhariam. O estudo ainda revelou que o preservativo masculino é o método mais utilizado dentre os adolescentes para prevenção de gravidez, mas que foi bem elevada a porcentagem de estudantes que referiu não utilizar métodos contraceptivos em todas as relações sexuais: cerca de 30% dos jovens participantes da pesquisa, em algum momento, estavam correndo risco de gravidez não planejada e/ou aquisição de doenças sexualmente transmissíveis nestes intercursos desprotegidos.
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"Melhorar o conhecimento dos jovens sobre a anticoncepção de emergência, fornecendo a eles informações sobre os mecanismos de ação para desmistificar o conceito de anticoncepcional de emergência ser abortiva, indicações e forma de uso, mostrando aos potenciais usuários que o método é seguro e efetivo, bem como orientar os adolescentes para que eles possam identificar situações de risco de gravidez, incluindo, sempre, os jovens do sexo masculino nestas discussões, poderia otimizar a utilização do método e prevenir inúmeras gestações indesejadas e abortos ilegais no Brasil", concluem os pesquisadores.
Sobre o mesmo assunto, leia também a matéria Só em caso de emergência, publicada pelo Fiojovem.
Publicado em 17/12/2010.
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Adolescentes de Pernambuco usam a pílula do dia seguinte de forma incorreta
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Fernanda Marques
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Pesquisa com cerca de 4,2 mil alunos do Ensino Médio de Pernambuco mostrou que 35% deles nunca receberam informações sobre o método contraceptivo de emergência, mais conhecido como pílula do dia seguinte. Mais de 27% já tinham utilizado o método, na maioria das vezes de modo incorreto. Entre os que já tinham usado, 78% fizeram de forma errada, como tomar o medicamento antes do ato sexual ou ao notar o atraso da menstruação. O uso incorreto do método foi mais frequente entre adolescentes que residiam no interior do estado, se comparados aos da região metropolitana. O estudo – publicado na revista Cadernos de Saúde Pública, periódico científico da Fiocruz – é assinado pelas pesquisadoras Maria Suely Peixoto de Araújo e Laura Olinda Bregieiro Fernandes Costa, da Universidade de Pernambuco.
O depoimento da maioria dos jovens pesquisados apontou para a construção de uma atitude favorável quanto ao uso do preservativo, porém também houve relatos de relacionamento sexual desprotegido
"As formulações habitualmente usadas para contracepção de emergência são efetivas quando tomadas decorridas 72 a 120 horas pós-coito. No entanto, têm maior efetividade quando a primeira dose (ou a dose única) é administrada nas primeiras 12 horas", explicam as autoras. Com o objetivo de descrever o comportamento sexual dos adolescentes, seu conhecimento sobre a contracepção de emergência e a forma de sua utilização, elas entrevistaram alunos de 76 escolas estaduais em 44 municípios pernambucanos.
Com idades entre 14 e 19 anos, quatro em cada dez entrevistados já iniciaram sua vida sexual. "A constatação de que 44,1% dos adolescentes pesquisados relataram ter iniciado vida sexual, sendo 5,7% com menos de 12 anos de idade e 30,9% na faixa etária dos 13 aos 14 anos, reflete uma situação crítica pela possibilidade de serem surpreendidos por uma gravidez inoportuna", destacam Maria Suely e Laura. Entre os que já tiveram relações sexuais, 60% dos rapazes e 24% das moças contaram ter tido três ou mais parceiros.
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A grande maioria disse ter usado camisinha na última relação sexual. "O depoimento da maioria dos jovens pesquisados apontou para a construção de uma atitude favorável quanto ao uso do preservativo, porém também houve relatos de relacionamento sexual desprotegido, procedimento que os torna vulneráveis às DSTs e a gestações precoces ou inesperadas", ressaltam as autoras.
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Também foi perguntado aos adolescentes quais suas principais fontes de informação sobre a contracepção de emergência. Os amigos foram mais citados como fontes do que os profissionais de saúde e os professores. "Os adolescentes recorreram aos amigos, provavelmente não preparados para isso, e, por conseguinte, podem ter recebido informações deformadas. O fato mais preocupante, porém, é a baixa participação dos profissionais de saúde como agentes de informação", dizem as pesquisadoras.
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Elas verificaram, por exemplo, que os jovens consideram monótonas e desinteressantes as palestras realizadas nos serviços de saúde. "Conclui-se haver a necessidade de desenvolver programas de educação sexual e reprodutiva efetivamente voltados para os adolescentes, numa linguagem mais próxima à sua realidade, para transformá-los em parceiros da adoção de condutas preventivas".
De: http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=2509&sid=9
FONTE:
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: MVM<==>News <mvmeireles@uol.com.br>
Data: 24 de dezembro de 2010 12:36
Assunto: Jovens têm pouco conhecimento sobre pílula do dia seguinte, aponta estudo - 24/12/2010
Para: "@ Press+Blogs_IG" <mvalmei@ig.com.br>
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