sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Prostituição infantil, gravidez precoce, preconceito...

É que a gravidez na adolescência é um assunto que preocupa, um adolescente é uma cabeça em formação, nos círculos de amizade os rapazes e moças com hormônios à flor da pele nem sempre se dão conta do quanto é complicado para eles, em especial para elas, terem que cuidar de uma criança em idade tão tenra, praticamente são impedidos de estudar e curtir sua juventude para cuidar do filho quando rola uma gravidez precoce, fora o perigo das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Os adolescentes filhos de pais pobres são os mais vulneráveis, uma vez que,  por não terem recursos materiais, são alvo de abusos, de convites e ofertas para que se prostituam.

Outro assunto é o preconceito, e ele vem de várias formas, pois é comum vermos uma pessoas ser maltratada por ser negra, por não ter cabelos lisos, por ser deficiente físico, por ser mãe solteira, até por contra nordestino.

Se prestarmos a atenção em nossos próprios preconceitos, perceberemos que ele se origina na nossa própria ignorância, no medo ou resistência em conhecermos o outro e respeitarmos sua diferença, seja ela de natureza religiosa, política ou sexual.

Preconceito de classe ou de origem social

Não podemos nos esquecer do preconceito de classe, ou seja, este que leva uma pessoa a ser rejeitada por não ter bens materiais. Você deve se lembrar que quando chegou ali por volta dos 12 anos de idade quis ter amigos, consegui construir seu círculo de amizade e, claro, quis ter o mesmo padrão econômico dos seus amigos, quis usar as mesmas calças de marca, os mesmos sapatos e, não sendo possível, entrou em conflito. Hoje em dia este tipo de conflito se tornou ainda mais grave por causa das propagandas na Televisão, o jovem quer o último celular lançado na praça, a propaganda na TV se repete, os pais não tem condições de lhe dar tal objeto, é aqui que mora o perigo, pois muitos, para terem acesso ao mundo do consumo aceitam convites do mundo do crime, uns passam a vender drogas, roubar, e tem um fim geralmente trágico, quando não são presos.

Chegam à puberdade entram em conflito porque seus pais nem sempre tem condições de lhes dar de presente aquilo que eles gostaria, que o coleguinha ganhou, etc. Cabe aos pais colocar a situação real, não iludir,  mostrar o caminho para se sobressair na vida: o estudo, o respeito aos professores, uma vez que atualmente muitos adolescentes vão à escola não para estudar mas para bagunçar e até para bater em professores(as). 

Pense nisso

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